PROTOCOL PROPOSAL FOR EARLY DENTAL CARE IN INFANTS WITH CEREBRAL PALSY
DOI:
https://doi.org/10.29327/244963.7.1-5Palavras-chave:
Cerebral Palsy, Dental care for disabledResumo
Introdução: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) apresentam um alto risco para o desenvolvimento de doenças bucais. Objetivo: Propor um protocolo de atendimento odontológico precoce para lactentes com PC. Materiais e Métodos: Foi realizada uma
busca computadorizada sistemática nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus e Embase. Também foi desenvolvida uma proposta de protocolo de atendimento a bebês
com Paralisia Cerebral com foco no cuidado integral, abordagem transdisciplinar e promoção efetiva da saúde pelos cuidadores. Resultados: Foram incluídos 15 artigos
publicados na literatura científica. O protocolo desenvolvido é composto pelos seguintes tópicos: Primeira consulta odontológica, tempo ideal da consulta, recomendações de higiene bucal, recomendações sobre dieta e recomendações sobre prevenção e controle dos hábitos bucais. A primeira visita ao dentista deve ser feita antes da erupção do primeiro dente. Como um grupo especial, é importante determinar o vínculo afetivo entre o paciente e o cuidador que receberá as recomendações de cuidados com a saúde bucal. Durante o exame clínico, a correta posição e estabilização
do bebê na cadeira odontológica é importante para controlar os movimentos involuntários e reduzir a dificuldade de deglutição. Recomendações quanto à higiene
bucal adequada, alimentação saudável e prevenção de hábitos bucais deletérios são importantes para prevenir o desenvolvimento de doenças bucais. Crianças com
problemas de motilidade oral-motora e dificuldades de alimentação devem ser encaminhadas para acompanhamento terapêutico. Devido à presença de distúrbios neuropsicomotores normalmente presentes na Paralisia Cerebral, as crianças afetadas são mais vulneráveis às doenças bucais. Assim, os cuidados com a saúde bucal devem ser realizados o quanto antes pelos pais/responsáveis. Conclusão: Indivíduos com PC apresentam maior risco de desenvolver doenças bucais e programas de saúde bucal iniciados na primeira infância e direcionados às suas especificidades podem ser uma
estratégia para minimizar as consequências que possam vir a acontecer.
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