EFFECT OF SILVER AND RESIN REINFORCED GLASS IONOMERS ON THE ENAMEL MICROHARDNESS AFTER EXPOSURE TO CARIOGENIC BIOFILM
DOI:
https://doi.org/10.29327/244963.6.2-6Palavras-chave:
Testes de Dureza, Resinas Compostas, Esmalte Dentário, Cimentos de Ionômeros de VidroResumo
Objetivo: Comparar a desmineralização nas margens da interface dente/restauração utilizando cimento de ionômero de vidro modificado com resina (RI) e reforçado com prata (RS) e com resina composta (CO) após desafio cariogênico. Materiais e Métodos: 30 blocos de esmalte bovino com cavidades padronizadas foram divididos em 3 grupos de acordo com os materiais utilizados: RI (Riva Light CureTM, SDI), RS (Riva SilverTM, SDI) e CO (FiltekTM Z350 XT, 3M). Metade de cada superfície de esmalte restaurada foi protegida com verniz ácido-resistente. Os blocos foram expostos ao biofilme de Streptococcus mutans. O verniz foi removido dos
espécimes com algodão e álcool para mensuração da microdureza superficial (MDS - Knoop, 50 g, 15 s), através de 3 linhas com 5 indentações em cada e 100 ?m de distância entre elas. Os dados foram submetidos ao programa SPSS 20.0, teste de normalidade de Shapiro Wilk, Kruskal Wallis e Mann Whitney (p<0,05). Resultados: A análise da MDS demonstrou que na distância de 50 ?m da restauração, o grupo RS apresentou ganho percentual de dureza (6,31 ± 0,01), diferentemente dos grupo RI (-0,036 ± 0,05) e CO (-11,43 ± 0,02) que apresentaram perda significativa (p<0,05). Nas demais distâncias, não foi observada diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Todos os cimentos de ionômero de vidro aumentaram a microdureza superficial total dos blocos de esmalte mesmo após exposição ao biofilme cariogênico. No entanto, apenas o grupo RS impediu a desmineralização a 50 ?m das margens de restaurações submetidas a biofilme cariogênico.