The applicability of the Carrea’s method for human height estimation through lower and upper teeth in dental models

Autores

  • Julius Cézar Alves de Lima Centro Odontológico de Estudos e Pesquisas (COESP), João Pessoa, Paraíba
  • Yane Laiza da Silva Oliveira Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Patricia Moreira Rabello Departamento de Clínica e Odontologia Social (DCOS), Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Yuri Wanderley Cavalcanti Departamento de Clínica e Odontologia Social (DCOS), Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Bianca Marques Santiago Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Forensic Anthropology, Forensic Dentistry, Body height, Dental arch

Resumo

Objetivo: Avaliou-se a aplicabilidade do método de Carrea, original e modificado na estimativa da estatura humana. Métodos: Trata-se de estudo seccional, realizado com 31 pares de modelos de gesso de 33 graduandos de odontologia. Cada modelo inferior foi analisado com o emprego do Método de Carrea (1939), original, e o método modificado (LIMA, 2011) foi utilizado na análise dos modelos superiores. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial (?=5 %). Resultados: Pelo método de Carrea original, a altura estimada incluiu a altura real em 51,6% (n=16) dos casos, com concordância de 38,7% (n=12) para o quadrante 3 e de 32,3% (n=10) para o 4. A mesma concordância global foi observada para o método modificado (51,6%; n=16), com percentual de 35,5% (n=11) e 32,3% (n=10) para os quadrantes 1 e 2, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante entre os sexos. A altura foi subestimada em 58,1% (n=18) dos casos quando analisados pelo método de Carrea original, independente do quadrante analisado, e superestimada em 3,2% (n=1) no quadrante 3, e 9,7% (n=3) no quadrante 4. Pelo método modificado, subestimou-se a altura em 45,2% (n=14) para o quadrante 1, e em 38,7% (n=12) para o quadrante 2. A superestimação ocorreu em 19,4% (n=6) no quadrante 1 e em 29,0% (n=9) no quadrante 2. Obtiveram-se baixos coeficientes de correlação entre os valores estimados e reais. Conclusões: Os métodos de Carrea, original e modificado, apresentaram aplicabilidade questionável, devendo ser utilizados de maneira complementar a outras técnicas de estimativa de estatura.

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Publicado

2018-05-03

Edição

Seção

Artigos