SURFACE MICROHARDNESS OF DIFFERENT RESTORATIVE MATERIALS EXPOSED TO CANDIDA ALBICANS BIOFILM ISOLATED FROM THE ORAL CAVITY OF HIV-INFECTED CHILDREN

Autores

  • Leandro Costa Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics College of dentistry at Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Larissa Soares-Silva Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics College of dentistry at Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Paulini Malfei de C. Costa Department of Social Dentistry at Faculdades São José, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Adrielle Mangabeira Assistant Professor of Pediatric Dentistry at the União Metropolitana da Educação e Cultura (UNIME), Salvador, Bahia, Brazil
  • Maristela Portela Department of clinic and pediatric dentistry at the dentistry school at Universidade Federal Fluminense, Niteroi, RJ, Brazil
  • Gloria Fernanda Castro Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics College of dentistry at Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29327/24816.4.1-14

Palavras-chave:

Candida albicans, infecção pelo HIV, criança, biofilme

Resumo

Introdução: A Candida albicans é um dos microorganismos que mais frequentemente colonizam a cavidade bucal de crianças HIV+. Este fungo excreta ácidos, proporcionando uma diminuição do pH em um ambiente já altamente acidificado, como cavidade bucal dessas crianças devido sua dieta hipercalórica, uso de medicamentos açucarados e higiene oral deficiente. Considerando a elevada freqüência de restaurações dentárias em função da alta prevalência de cárie, todos esses fatores, incluindo o metabolismo da C. albicans, podem provocar alterações na superfície de materiais restauradores usados nesses pacientes. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, a ação da C. albicans, isolada de uma criança HIV+, sobre a superfície de materiais restauradores utlizados na prática odontopediátrica. Material e método: Confeccionou-se 44 blocos de diferentes materiais (2 resinas, 1 compômero e 1 cimento ionomérico de Vidro) separados em 4  grupos (n=11)  Todos os blocos foram submetidos a microdureza superfícial inicial (MDI). Posteriormente, foram expostos ao biofilme de C. albicans formado a partir de 1mL de uma suspensão padronizada contendo 105 cels/mL, durante 07 dias. Após, os blocos foram limpos e mantidos sob refrigeração (4ºC) e submetidos à mensuração da microdureza final (MDF). Foram utilizados o Teste de Mann-Whitney para comparação intra grupo entre os valores de MDI e MDF; os valores de perda percentual de microdureza (%PMD) foram comparados com o Teste de Kruskall-Wallis (95% IC). Resultados: Os valores de MDI variaram de 63,54±11,41 a 77,92±10,91, sem diferença entre os grupos (p=0,076). Após exposição ao biofilme, não foram observadas variações significativas na microdureza (MDI X MDF) exceto para o grupo 3 (compômero VitremerTM), cujo valor de MDF foi 40,45±7,57 (p=0,001) . O %PMD do compômero (grupo 3) foi significativamente maior (41,16%) que o dos outros materiais (5,35% grupo 1; 7,02% grupo 2; e 9,57% grupo 3) (p=0,036. Conclusão: Conclui-se que a C. albicans isolada do biofilme dental de criança HIV+ pode causar, in vitro, diminuição significante na microdureza superficial do compômero em comparação aos demais.

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Publicado

2019-05-21

Edição

Seção

Artigos