REABILITAÇÃO ORAL DE PACIENTE COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO COM SEDAÇÃO ENDOVENOSA: RELATO DE CASO

Autores

  • Amanda Caracanha Vales Faculdade de Odontologia, Centro Universitário Central Paulista – UNICEP, São Carlos, SP, Brasil.
  • Gabriela Mancia de Gutierrez Faculdade de Odontologia, Universidade Sorocaba – UNISO, Sorocaba, SP, Brasil.
  • Natália Bertolo Domingues Faculdade de Odontologia, Centro Universitário Central Paulista – UNICEP, São Carlos, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.3-9

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro Autista, Sedação endovenosa, Odontologia para pessoas com deficiência

Resumo

Objetivo: relatar um caso clínico de reabilitação oral de um paciente com Transtorno do Espectro do Autismo  (TEA), no qual foi realizado sob sedação endovenosa em consultório odontológico, com anestesista. Relato do caso: paciente com TEA e 5 anos de idade foi submetido a exame clínico em que foram observadas lesões de cárie extensas nos dentes 51, 52, 61, 75, 84 e 85 e presença de fístula na região do dente 61. Observou-se lesão de cárie ativa moderada no dente 54 e lesão de cárie inicial restrita ao esmalte no dente 64. No exame radiográfico, notou-se padrão de reabsorção lateral em “teto de igreja” no dente

51 e lesão periapical com reabsorção radicular interna e externa no dente 61. Ausência de alterações radiográficas patológicas envolvendo os dentes 75 e 85. Inicialmente, foi realizada uma sessão para exames clínicos, profilaxia e aplicação tópica de verniz de flúor. Devido a grande dificuldade comportamental da criança, optou-se pela realização de sedação moderada para realização do tratamento odontológico. O paciente foi submetido à sedação endovenosa utilizando Dexmedetomidina 0,1 mcg/kg/h pelo anestesista. Foram realizadas exodontias dos dentes 51 e 61 e reconstrução estética do dente 52 com resina composta, além de selantes nos dentes 55, 64, 65. O dente 54 e dentes inferiores posteriores foram restaurados com resina composta, sendo necessário realizar capeamento pulpar indireto com cimento de ionômero de vidro nos elementos 75 e 85. Conclusão: a sedação endovenosa permitiu o atendimento com eficácia, maior controle profissional durante aos procedimentos odontológicos e reduziu os níveis de estresse do paciente.

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Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Relato de Caso