RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÃO DE COR NA COROA E NECROSE PULPAR EM DENTES DECÍDUOS: RELATO DE CASOS

Autores

  • Victória Scheeffer Carvalho de Almeida Departamento de Formação Específica, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, RJ
  • Juliana Miranda Bonelli Departamento de Formação Específica, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, RJ
  • Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade Departamento de Formação Específica, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, RJ
  • Roberta Barcelos Departamento de Formação Específica, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, RJ
  • Leonardo dos Santos Antunes Departamento de Formação Específica, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, RJ
  • Lívia Azeredo Alves Antunes Departamento de Formação Específica, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, RJ

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.2-9

Palavras-chave:

Dente decíduo; traumatismos dentários; necrose da polpa dentária.

Resumo

Objetivo: avaliar e discutir a relação entre alteração de cor na coroa e necrose pulpar em dentes decíduos, baseado em dois relatos de casos. Relato dos casos: em ambos os casos os pacientes do gênero feminino, 4 anos de idade, compareceram a um centro de referência de traumatismos dentários com escurecimento  nos incisivos decíduos. O caso 1 trata-se de um traumatismo classificado como subluxação ocorrido há mais de dois anos. No exame clínico foi observada alteração de cor nos elementos 51 e 61 e no exame radiográfico não foi verificada imagem sugestiva de lesão periapical. No caso 2, diagnosticado como concussão, clinicamente foi observada alteração de cor e no exame radiográfico verificou-se uma reabsorção radicular associada à lesão periapical no elemento  61. Conclusão: o escurecimento de um dente decíduo após um traumatismo dentário nem sempre é indicativo de necrose pulpar. Sugere-se o acompanhamento periódico da presença de outros fatores, como fístula, abscesso ou lesão apical que irão auxiliar em um correto diagnóstico. Cada caso deve ser averiguado de forma independente tendo em vista que o sucesso do tratamento está vinculado ao acompanhamento periódico e ao diagnóstico de sinais radiográficos e clínicos de alterações decorrentes do episódio traumático.

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Publicado

2023-08-31

Edição

Seção

Relato de Caso