MANDIBLE PHENOTYPE IN CLASS III SKELETAL MALOCCLUSION

Autores

  • Rafaela França da Silva School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Luiza Trindade Vilela Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Margareth Maria Gomes de Souza Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Ana Maria Bolognese Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.3-6

Palavras-chave:

Class III malocclusion, Jaw morphology, Morphometric analysis, Maloclusão de Classe III, Morfologia da mandíbula, Análise morfométrica

Resumo

Objetivo: avaliar as características fenotípicas da mandíbula na maloclusão de Classe III em radiografias cefalométricas laterais (LCR) e anteroposteriores (APR). Materiais e Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo observacional com amostra de conveniência. Indivíduos com maloclusão de Classe III foram avaliados em 80 LCR (31 mulheres e 49 homens) e 70 APR (25 mulheres e 45 homens). No grupo controle, os indivíduos com oclusão excelente foram analisados em 20 LCR e 20 APR (10 de cada sexo). As medidas lineares e angulares das amostras foram tabuladas e submetidas ao teste estatístico de Shapiro-Wilk. Uma vez conhecida sua distribuição assimétrica, foi selecionado o teste U de Mann-Whitney para comparação entre grupos e sexos, além do teste do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: o comprimento do corpo mandibular, altura do ramo, altura da sínfise mandibular e processos alveolares, distância intercondilar, intergônio e comprimento total da mandíbula foram características estruturais envolvidas na constituição da desordem esquelética estudada. Além disso, a localização espacial da mandíbula em relação à maxila e à base do crânio mostrou forte influência na configuração dessa desordem craniofacial, evidenciada pela protrusão da mandíbula, fenótipo evidente da participação desse osso na maloclusão esquelética de Classe III. Conclusão: ficou evidente o envolvimento das características estruturais e espaciais da mandíbula em relação à maxila e à base do crânio na constituição da má oclusão esquelética de Classe III.

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Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Artigos