ORAL MANIFESTATIONS IN A BONE MARROWTRANSPLANTED ADOLESCENT WITH SYSTEMIC SCLEROSIS: A CASE REPORT

Autores

  • Karla Lorene França Leite Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Mariana Leonel Martins Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Gabrielle Carrozzino Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Kriss Mélani Sanga Gárate Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Maysa Lannes Duarte Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Michele Machado Lenzi da Silva Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Gloria Fernanda Barbosa de Araújo Castro Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.3-10

Palavras-chave:

Systemic Sclerosis, Adolescents, Oral manifestation, Early Intervention

Resumo

Objetivo: relatar as manifestações orofaciais em uma adolescente transplantada de medula óssea com esclerose sistêmica. Relato do Caso: uma adolescente de

12 anos foi encaminhada para um centro de referência em atendimento odontológico a pacientes com necessidades especiais com queixa de maloclusão dentária. Na anamnese, a cuidadora relatou diagnóstico de esclerose sistêmica ao nascimento e transplante de medula óssea para controle da doença aos 6 anos de idade. Paciente faz uso crônico de anti-hipertensivos e anti-inflamatórios e refere xerostomia e disfagia. Telangiectasias, atrofia facial, leucomelanodermia, acroesclerose e esclerodactilia foram observadas no exame físico extraoral. Microstomia, ausência de selamento labial, pigmentação extrínseca nos dentes

12, 11, 21 e 22, trespasse horizontal acentuado (11mm) e aumento gengival induzido por medicamentos também foram observados.  A higiene bucal era satisfatória e o paciente não apresentava  lesões cariosas. A paciente foi encaminhada para tratamento ortodôntico e segue em acompanhamento, por meio de consultas odontológicas preventivas bimestrais. Conclusão: a esclerose sistêmica, mesmo quando controlada, pode estar associada a microstomia, selamento labial inadequado, manchas extrínsecas nos dentes, trepasse horizontal acentuado, aumento gengival induzido por medicamentos e xerostomia. Portanto, requer prevenção e controle das doenças bucais, a fim de melhorar o manejo odontológico e monitorar a condição bucal do paciente.

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Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Relato de Caso