LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS QUE AFETAM O MANEJO ODONTOLÓGICO – REVISÃO NARRATIVA

Autores

  • Juliana Ribeiro Barbosa Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Daniella Estanho Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Israel Leal Cavalcante Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Bruno Augusto Benevenuto de Andrade Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Jefferson da Rocha Tenório Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.7.3-5

Palavras-chave:

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, DOENÇA CRÔNICA, ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Resumo

Introdução: o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica, multissistêmica, de etiologia desconhecida e com acometimento variado. Objetivo: revisar narrativamente a literatura quanto às principais complicações sistêmicas encontradas em indivíduos com LES e suas repercussões no manejo odontológico.  Fonte dos dados: a busca foi realizada no PubMed/MEDLINE, utilizando vocabulário controlado (MeSH terms), termos livres e operadores booleanos (AND e OR). Foram incluídos artigos dos últimos 10 anos, sem restrição de idioma ou região geográfica, os quais tratavam das principais doenças crônicas que afetam pessoas com LES e artigos que mencionaram o tratamento odontológico nesses indivíduos. Síntese dos dados: as manifestações clínicas mais referidas foram as cardiovasculares, hematológicas, cutâneas, pulmonares, renais e neuropsiquiátricas, além das alterações decorrentes do uso crônico de medicamentos utilizados no controle e tratamento da doença, como a osteoporose e o diabetes melito. Apesar das manifestações sistêmicas encontradas em indivíduos portadores de LES influenciarem diretamente na conduta do cirurgião dentista, não há trabalhos robustos quanto ao tratamento odontológico desses pacientes. As consultas odontológicas devem ser individualizadas e adaptadas de acordo com as necessidades individuais  e os protocolos existentes para cada uma das complicações apresentadas. Conclusão: o atendimento odontológico de pessoas com LES é desafiador por causa das múltiplas complicações sistêmicas, dos medicamentos de uso contínuo e da falta de protocolos odontológicos específicos para essa população.

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Publicado

2023-01-01

Edição

Seção

Revisão