ANQUILOGLOSSIA EM BEBÊS: DA EMBRIOLOGIA AO TRATAMENTO - UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Isabella Zelzer Azambuja Departamento Odontoclínica, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ, Brasil
  • Mônica Almeida Tostes Departamento Odontoclínica, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ, Brasil
  • Maristela Barbosa Portela Departamento Odontoclínica, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.7.3-3

Palavras-chave:

anquiloglossia, bebês, amamentação, frenectomia

Resumo

Objetivo: o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão narrativa de literatura sobre a anquiloglossia em bebês, apresentando os critérios para diagnóstico, implicações na amamentação e formas de tratamentos. Fontes dos dados: foram realizadas, em abril de 2022, buscas nas bases de dados PubMed e Scielo, considerando artigos publicados entre os anos 1990 e 2022. Foram utilizadas como palavras-chave: frenectomy; babies; ankyloglossia; breastfeeding. A seleção dos trabalhos foi realizada através da leitura dos títulos e dos resumos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 27 artigos foram selecionados, sendo eles pesquisas originais, relatos de caso e revisões de literatura. Livros
textos nacionais também foram utilizados. Síntese dos dados: apesar de não existir um teste para diagnóstico considerado padrão-ouro, a triagem neonatal para investigação de anquiloglossia é uma obrigatoriedade nas maternidades de
todo o país. Os testes para diagnóstico mais utilizados no Brasil são “Teste da Linguinha” e de Bristol. Não foram encontradas evidências científicas que relacionem a frenotomia e/ou frenectomia à melhora da amamentação. A abordagem multidisciplinar abrangendo dentistas, fonoaudiólogos, pediatras, consultores de amamentação, otorrinolaringologistas, cirurgiões e outros profissionais capacitados, deve ser considerada para delinear a melhor conduta
clínica. Dentre as técnicas cirúrgicas, a frenotomia em bebês mostra-se como sendo a mais segura por apresentar menos riscos de complicações
transoperatórios e pós-cirúrgica. Conclusão: faz-se necessário a realização de estudos controlados e com baixo viés metodológico sobre diagnóstico, tratamento e impactos da anquiloglossia na amamentação para padronizar e nortear a conduta clínica da equipe multidisciplinar responsável pelo binômio mãe-bebê no período puerperal.

Downloads

Publicado

2023-01-01

Edição

Seção

Revisão