ASSOCIAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS INFANTIS E ESTRESSE DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO DURANTE ATENDIMENTO ODONTOPEDIÁTRICO

Autores

  • Thays Torres do Vale Oliveira Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Fernanda Vieira Almeida Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Daiani Correa Gonçalves Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Gabriela Da Silva Bittencourt Da Cruz Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Juia Silveira Longaray Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Larissa Schonhofen Da Silva Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Nathalia Pereira da Silva Porto Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Marilia Leao Goettems Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.7.1-10

Palavras-chave:

Ansiedade ao tratamento odontológico, Estudantes de odontologia, comportamento infantil, Odontopediatria

Resumo

Objetivo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a associação entre as características das crianças com o estresse apresentado por estudantes de graduação em Odontologia durante o atendimento odontopediátrico. Materiais e métodos: Participaram 48 crianças com idade entre 6 e 10 anos e 37 alunos voluntários do 7º, 8º e 9º semestres de um curso de Odontologia. Foi realizado um questionário sobre aspectos socioeconômicos e também coletados dados sobre comportamento, percepção de dor e ansiedade da criança e do responsável. Ainda, foram coletados dados relacionados aos alunos da graduação: sexo, semestre, nível de estresse, tipo de procedimento realizado. Foram obtidas as frequências absolutas e relativas por meio da análise descritiva dos dados. As comparações nos desfechos de interesse foram feitas utilizando o teste quiquadrado para variáveis dicotômicas e categóricas, teste linear por linear para variável ordinal e teste exato de Fischer para contagens menor do que 5. Foi adotado um nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que a maioria dos operadores que atenderam crianças não colaboradoras relataram nível de estresse alto (83,33%) (p<0,001). Os operadores que atenderam crianças com nível de ansiedade médio ou alto relataram nível de estresse alto (p= 0,043) e em pacientes com dor, o nível de estresse da maioria dos operadores foi considerado alto (75%) (p=0,001). Conclusão: as características das crianças influenciaram no estresse apresentado pelo aluno operador durante o atendimento odontológico infantil. Crianças ansiosas, não colaboradoras e que estavam sentindo
dor durante o atendimento deixaram o operador mais estressado.

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Publicado

2022-07-08

Edição

Seção

Artigos