TÉCNICAS BÁSICAS PARA MANEJO DO COMPORTAMENTO INFANTIL NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO: SCOPING REVIEW

Autores

  • Nádia Oliveira Ciriaco Curso de Odontologia, Faculdade Sul-Americana, Goiânia, Goiás, Brasil
  • Patrícia Corrêa-Faria Curso de Odontologia, Faculdade Sul-Americana, Goiânia, Goiás, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.6.3-2

Palavras-chave:

Comportamento infantil, Ansiedade ao tratamento odontológico, Pré-escolar, Assistência odontológica

Resumo

Introdução: Para tornar o atendimento odontopediátrico mais confortável e
reduzir a ansiedade, o dentista pode usar as técnicas básicas e avançadas de manejo do comportamento infantil. Objetivo: Identificar as técnicas básicas de manejo de comportamento investigadas nos últimos dez anos e sintetizar os resultados sobre a eficácia na redução do medo/ansiedade, melhora do comportamento e aceitabilidade. Fontes de dados: Uma busca foi realizada no PubMed, Scielo, Lilacs e Grey Literature Report, em outubro/2021. Estudos observacionais e de intervenção sobre o uso de técnicas básicas de manejo de comportamento no atendimento de crianças com até 6 anos, e publicados nos últimos dez anos, foram incluídos. Síntese dos dados: De um total de 756
referências, 63 foram lidas integralmente e 15 incluídas na scoping review. Distração, reforço positivo, controle de voz, falar-mostrar-fazer, modelagem e presença/ausência dos pais foram investigadas em ensaios clínicos e em estudos transversais. As técnicas foram eficazes na redução da ansiedade odontológica e, a maioria, bem aceita pelos pais/cuidadores. Controle de voz e presença/ausência dos pais foram as menos aceitas. Resultados controversos sobre o efeito no comportamento foram observados nos estudos sobre a presença/ausência dos pais. Conclusões: Distração foi a técnica investigada com maior frequência nos estudos selecionados, seguida por reforço positivo, presença dos pais, controle de voz e falar-mostrar-fazer. As técnicas básicas tiveram resultados positivos na redução da ansiedade infantil e na aceitabilidade dos pais. Controle de voz e presença/ausência dos pais devem ser recomendadas com cautela.

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Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Revisão