PHOTOBIOMODULATION THERAPY FOR ORAL MUCOSITIS MANAGEMENT IN HEAD AND NECK CANCER PATIENTS UNDERGOING RADIOTHERAPY: CASE REPORTS

Autores

  • Thais Benedetti Haddad Cappellanes School of Dentistry, Veiga de Almeida University, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Silvio Boraks Associação Paulista de cirurgiões-dentistas, São Paulo, SP, Brazil
  • Beatriz Tholt School of Dentistry, Veiga de Almeida University, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Juliano Abreu Pacheco Hospital do Câncer de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brazil
  • Maíra Prado School of Dentistry, Veiga de Almeida University, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Celso Silva Queiroz School of Dentistry, Veiga de Almeida University, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.6.3-10

Palavras-chave:

Câncer de Cabeça e Pescoço, Terapia de Luz de Baixa Intensidade, Mucosite, Fotobiomodulação, Relato de casos

Resumo

Introdução: A terapia com fotobiomodulação (FBM) tem sido recomendada para a prevenção da mucosite oral (MO). Objetivo: avaliar o uso de FBM para prevenir e controlar a gravidade das lesões da mucosite oral e a sensibilidade dolorosa em pacientes submetidos à radioterapia para tratamento de câncer de cabeça e pescoço (CCP). Relato dos casos: Oito pacientes com CCP atendidos para tratamento radioterápico, associado ou não à quimioterapia, foram acompanhados. Foi realizada avaliação clínica, incluindo anamnese meticulosa. Os pacientes foram acompanhados durante todo o período de tratamento radioterápico. Para o protocolo de profilaxia de MO, foi utilizado um equipamento laser de baixa potência, com comprimento de onda na faixa de 660nm, em modo de contato e 30 mW de emissão contínua com 4J/cm2. Para o protocolo terapêutico, e para comprimento de onda na faixa de 660nm, em modo de contato e 30 mW de emissão contínua com 8J/cm2 na área da lesão, até sua completa remissão. Todos os pacientes foram acompanhados clinicamente desde o início da terapia antineoplásica até a conclusão do tratamento médico ou remissão total da lesão oral, envolvendo o controle pós-radioterapia. Uma escala visual analógica (EVA) foi usada para medir a dor semanalmente. Resultados: Observou-se um desenvolvimento progressivo das lesões da 1ª à 5ª semana. A remissão da mucosite oral foi observada a partir da 7ª semana até o final do tratamento. Houve um aumento contínuo do processo doloroso, atingindo o nível máximo na 6ª semana, com declínio ocorrendo até a 7ª semana. Conclusão: A terapia de fotobiomodulação foi capaz de controlar a gravidade das lesões de MO e a sensibilidade dolorosa em pacientes submetidos à radioterapia para tratamento do câncer de cabeça e pescoço, evitando a interrupção da terapia oncológica.

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Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Relato de Caso