ORAL HEALTH STATUS OF PATIENTS IN INTENSIVE CARE UNIT: A CROSS-SECTIONAL STUDY

Autores

  • Renata de Moura Cruz Quintanilha Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Mara Regina Rocha Pereira Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Silvia Paula de Oliveira Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Cláudia de S. Thiago Ragon Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Michelle Agostini Department of Oral Diagnosis and Pathology; Head of Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Arley Silva Júnior Department of Oral Diagnosis and Pathology; Head of Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Diamantino Ribeiro Salgado Department of Internal Medicine do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil
  • Sandra R. Torres Department of Oral Diagnosis and Pathology; Head of Oral Health Program, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, RJ, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29327/24816.4.3-5

Palavras-chave:

Intensive care unit, oral manifestations, oral mucosa, oral hygiene, oral ulcers and saliva

Resumo

Introdução: Pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI) podem apresentar alterações orais como resultado das condições sistêmicas dos pacientes, uso de medicamentos, intubação ou falta de higiene bucal. Alterações orais devem ser detectadas e tratadas, pois podem agravar a condição do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar os tipos e frequências de alterações orais clinicamente detectadas em pacientes internados em uma UTI. Métodos: Estudo transversal em que foi realizada avaliação oral de pacientes internados em uma UTI de um hospital público. Características demográficas, sociais e clínicas foram coletadas dos prontuários médicos. Os exames orais foram realizados por dois dentistas treinados, com confiabilidade verificada pelo coeficiente de correlação intraclasse, enquanto os pacientes estavam deitados na cama do hospital, utilizando frontal, abaixador de língua e gaze estéril. Todos os dados foram registrados em formulários de protocolo do estudo e transferidos para uma base de dados para análise. Resultados: Foram avaliados 37 pacientes, com distribuição semelhante entre os sexos, com mediana de idade de 62 anos. As causas mais frequentes de internação foram cuidados pós-operatórios (51,35%) e problemas respiratórios (29,72%). Cerca de 90% dos pacientes internados apresentaram algum tipo de alteração bucal durante o período de internação. As alterações clínicas mais comuns foram lábios secos (86,5%); língua (61,1%); palidez da mucosa oral (54,1%); focos orais de infecção (37,8%) e candidíase (13,5%). Conclusão: A maioria dos pacientes internados em UTI apresentou algum tipo de alteração oral, sendo os mais frequentes lábios secos e língua. Os dados observados neste estudo reforçam a necessidade do apoio da equipe odontológica durante o período de internação.

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Publicado

2020-03-05

Edição

Seção

Artigos