PERCEPTION ON THE QUALITY OF LIFE RELATED TO ORAL HEALTH IN PRESCHOOL CHILDREN
DOI:
https://doi.org/10.29327/24816.4.3-8Palavras-chave:
Qualidade de Vida; Cárie Dentária; TraumatismosResumo
Introdução: Avaliar a qualidade de vida relacionada a saúde bucal é de suma importância, visto que são escassos os estudos que avaliam a QVRSB (Qualidade de vida relacionada a saúde bucal) em crianças de 5 e 6 anos. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da doença cárie e das lesões dentárias traumáticas (TDI) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em crianças de 5 e 6 anos de idade de acordo com o autorrelatoe o relato secundário dos pais, assim como averiguar a concordância entre eles. Métodos: Estudo transversal, realizado com 238 crianças e seus responsáveis atendidos em unidades de saúde e escolas da rede pública do município de Jequié (BA), Brazil. Após a entrevista, as crianças foram submetidas a exame clínico oral para investigar a presença ou ausência de experiência de cárie e IDT. Para a coleta de dados foram usados a Scale of Oral Health Outcomes for 5-year-old children (B-SOHO-5) e um questionário sóciodemográfico. As diferenças nos escores de QVRSB entre as características sociodemográficas e clínicas foram comparadas por meio dos testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Comparou-se a concordância das respostas entre crianças e pais por meio da estatística Kappa (> 0,60). A diferença entre os escores totais das crianças e dos pais foi examinada com o teste de Wilcoxon; o coeficiente de concordância de Lin e o método de Bland e Altman foram usados como medidas de concordância. Foi adotado nível de significância de 5% ( = 0,05). Resultados: Houve associação significativa (p< 0,05) entre a cárie e a TDI de acordo a percepção das crianças. Ocorreu discordância/pobre concordância significativa entre os relatos dos pares criança-pai e criança-mãe com relação à QVRSB da criança. Conclusão: A doença cárie e as TDI causam impacto negativo na QVRSB de acordo com a percepção apenas das crianças. A pesquisa apontou que os pais não são fontes confiáveis para avaliar a saúde bucal do seu filho.