SEVERE MALOCCLUSION NEGATIVELY IMPACTS ADOLESCENTS’ QUALITY OF LIFE

Autores

  • Yasmin Pissolati Mattos Bretz Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Gabriela Luíza Nunes Souza Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Larissa Corradi-Dias Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Júnia Maria Serra-Negra Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Saul Martins Paiva Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Lucas Guimarães Abreu Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, Faculty of Dentistry, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29327/24816.4.1-8

Palavras-chave:

Má oclusão, adolescente, qualidade de vida

Resumo

Objetivo: Avaliar o impacto da má oclusão severa na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de adolescentes (OHRQoL). Métodos: Este estudo consistiu em uma amostra de 117 adolescentes entre 11 e 12 anos, que responderam à versão brasileira da forma abreviada do Child Perception Questionnaire (CPQ11-

14). Este questionário tem 16 itens distribuídos igualmente em quatro domínios:

sintomas bucais (SO), limitações funcionais (LF), bem-estar emocional (BE) e bem- estar social (BS). Escores mais altos indicam um impacto negativo maior na OHRQoL. A má oclusão foi avaliada por meio do Índice Estético Dental. Os adolescentes foram alocados nas seguintes categorias: sem má oclusão/má oclusão leve, má oclusão definitiva e má oclusão severa. Análise descritiva, teste de Kruskal Wallis, teste de Dunn, regressão logística univariada e multivariada foram conduzidas. Resultados: Indivíduos com má oclusão severa apresentaram escores significativamente mais elevados do que aqueles sem má oclusão/má oclusão leve para o BE (p=0,001), BS (p=0,027) e para o escore total do CPQ11-14 (p=0,015). Adolescentes com má oclusão severa apresentaram 2,63 vezes mais chance de apresentar um impacto negativo alto na OHRQoL do que aqueles sem má oclusão/má oclusão leve, independentemente das variáveis de confusão (IC=1,07-6,45, p=0,035). Conclusão: A má oclusão severa afeta negativamente a OHRQoL dos adolescentes.

Downloads

Publicado

2019-05-21

Edição

Seção

Artigos