DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE EXTENSO CISTO DENTÍGERO MANDIBULAR EM UM PACIENTE PEDIÁTRICO

Autores

  • Milena Passos da Silva de Almeida Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • José Victor Lemos Ventura Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Giulianna Lima Pinheiro Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Leonardo Peral Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Michelle Agostini Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Bruno Augusto Benevenuto de Andrade Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Jefferson da Rocha Tenório Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.1-8

Palavras-chave:

Cisto dentígero, Cistos odontogênicos, Odontopediatria

Resumo

Introdução: lesões gnáticas pediátricas são comumente assintomáticas e diagnosticadas em exames de imagem de rotina. Entretanto, algumas podem cursar com dor, assimetria facial, destruição  óssea e rápida evolução, requerendo diagnóstico preciso e precoce. Objetivo: o objetivo desse estudo é reportar o processo de diagnóstico e tratamento de um extenso cisto dentígero (CD) em um paciente pediátrico. Relato do caso: um menino de 5 anos idade apresentou queixa de aumento de volume doloroso na região posterior de mandíbula com tempo de evolução de 4 meses.  A tomografia computadorizada demonstrou uma imagem hipodensa, bem delimitada, envolvendo a coroa do dente 37, causando a expansão da cortical vestibular e erosão da cortical lingual, com aproximadamente  3cm. Com as hipóteses diagnósticas de fibroma ameloblástico ou CD, a lesão foi enucleada totalmente. Microscopicamente, observou-se uma lesão cística com revestimento epitelial odontogênico,  áreas de hiperplasia e exocitose, além de cápsula de tecido conjuntivo densamente colagenizado, com áreas de hemorragia e infiltrado inflamatório linfoplasmocitário. Resultados: baseado nas características clínicas, imagenológicas e histopatológicas, o diagnóstico final foi de CD inflamado. O paciente continua em acompanhamento clínico e radiográfico, com ausência de recidiva.  Conclusão: CD inflamados em pacientes pediátricos podem apresentar comportamento peculiar e mimetizar outras lesões de natureza odontogênica. O diagnóstico precoce permite uma menor morbidade associada aos tratamentos cirúrgicos.

Biografia do Autor

Milena Passos da Silva de Almeida, Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral – Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

José Victor Lemos Ventura, Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral – Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Giulianna Lima Pinheiro, Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral – Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Leonardo Peral, Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Michelle Agostini, Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral – Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Bruno Augusto Benevenuto de Andrade, Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral – Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

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Publicado

2023-04-30

Edição

Seção

Relato de Caso