ANTIMICROBIAL ACTIVITY OF VIOLACEIN AGAINST ORAL BACTERIA ASSOCIATED WITH HALITOSIS: AN IN VITRO STUDY

Autores

  • Jayzon Stephan Brooks Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Talita Gomes Baeta Lourenço Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-0966-3620
  • Janine Simas Cardoso Rurr Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Ana Paula Vieira Colombo Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil https://orcid.org/0000-0002-2061-1840

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.1-3

Palavras-chave:

Halitose, Violaceína, Compostos Voláteis de Enxofre, Patógenos Orais

Resumo

Introdução: a violaceína é um pigmento roxo natural produzido por bactérias ambientais que apresenta ação antimicrobiana, particularmente contra bactérias Gram-positivas.  A halitose intraoral (HIO) é uma condição definida pelo odor desagradável que emana da boca, cuja principal fonte são os compostos sulfurados voláteis produzidos por bactérias Gram-negativas da saburra lingual. No tratamento da HIO, antimicrobianos têm sido indicados como adjuvantes, incluindo produtos naturais. Objetivo: assim, este estudo avaliou o potencial antimicrobiano de um extrato de violaceína em patógenos-chave da HIO (Porphyromonas gingivalis, Porphyromonas endodontalis,  Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermedia, Solobacterium moorei). Materiais e Métodos: bactérias foram cultivadas em meio ágar sangue para fastidiosos, em anaerobiose, e suspensões de 109 células/ml foram semeadas. O extrato bruto de violaceína obtido de Chromobacterium violaceum foi diluído em solução aquosa com 25% de etanol nas concentrações de 8, 4, 2, 1, 0,5 e 0,25 mg/ml. Através do método de disco difusão, 10 µl de cada diluição foram depositados nas placas semeadas. A clorexidina  (0,1%) e a solução etanólica a 25% foram usadas como controles.  As placas foram incubadas em anaerobiose a 37°C por 72h, e os halos de inibição foram registrados. Resultados: embora a clorexidina tenha apresentado os maiores halos de inibição do do que o extrato, a maioria das espécies foi inibida nas concentrações de 4 e 8 mg/ml (p<0,05). P. gingivalis  e F. nucleatum foram as espécies mais afetadas em relação às outras bactérias, porém só foi observada significância estatística para P. gingivalis  (p<0,05). Conclusão: o extrato bruto de violaceína de C. violaceum demonstrou atividade antimicrobiana contra bactérias orais associadas a HIO, sendo um potencial antimicrobiano a ser estudado como adjuvante no controle da HIO.

Biografia do Autor

Jayzon Stephan Brooks, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Graduado em Odontologia

Talita Gomes Baeta Lourenço, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Doutora em Ciências (Microbiologia)

Pós-doutoranda em Microbiologia Oral

Janine Simas Cardoso Rurr, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Bióloga

Ana Paula Vieira Colombo, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Graduado em Odontologia

Especialista em Periodontia

Doutora em Ciências Médicas em Biologia Oral

Professora Titular

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Publicado

2023-04-30

Edição

Seção

Artigos