UTILIZAÇÃO DO DIAMINO FLUORETO DE PRATA COMO ESTRATÉGIA PARA TRATAMENTO DA CÁRIE NA PRIMEIRA INFÂNCIA EM PACIENTE NÃO COLABORADOR: RELATO DE CASO

Autores

  • Maria Clara de Jesus Santana Tosto Faculdade de Odontologia, São Leopoldo Mandic - SLMANDIC, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Camila de Paula Dias Faculdade de Odontologia, São Leopoldo Mandic - SLMANDIC, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Marcela Barbosa Sampaio Faculdade de Odontologia, São Leopoldo Mandic - SLMANDIC, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Aline dos Santos Letieri Faculdade de Odontologia, São Leopoldo Mandic - SLMANDIC, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.8.1-9

Palavras-chave:

Cariostático, Cárie dentária, Comportamento Infantil, Controle comportamental, Pré-Escolar

Resumo

Objetivo: relatar o uso do diamino fluoreto de prata (DFP) para tratamento da cárie na primeira infância em paciente não colaboradora de 3 anos. Relato do caso: ao exame clínico inicial, realizado com auxílio da estabilização protetora, notou-se que a paciente estava na fase de dentição decídua, possuía excessivo acúmulo de biofilme visível, sem sensibilidade ou qualquer outro sintoma, porém apresentando múltiplas lesões de cárie ativas em todos os dentes, exceto nos incisivos inferiores. Optou-se pelo uso do DFP 30% (Cariestop®) para o tratamento das lesões de cárie e também como alternativa para o manejo do comportamento, que foi classificado usando a Escala Comportamental  de Frankl. Já na consulta inicial foi realizada a primeira aplicação, durante 2 minutos, diretamente sobre as lesões cavitadas em dentina dos dentes do hemiarco superior esquerdo, após profilaxia dentária prévia. Na segunda consulta, foi realizada a aplicação do produto nas lesões do hemiarco superior direito, enquanto no terceiro atendimento foi aplicado o DFP nos molares e caninos inferiores. Em todas as consultas foi realizada instrução de higiene bucal e de dieta com a responsável. Resultados: no decorrer do tratamento a paciente apresentou  expressiva melhora no comportamento, que havia sido definitivamente negativo na primeira consulta. Ela sentou-se sozinha na cadeira e não precisou da estabilização protetora na última consulta, apresentando comportamento positivo. Verificou-se também a paralisação das lesões de cárie em decorrência do uso do DFP. Conclusão:  o uso de DFP para tratamento de lesões cavitadas de cárie em pacientes não colaboradores foi considerado uma estratégia eficaz tanto para paralisação das lesões quanto para auxílio no condicionamento do comportamento.

Downloads

Publicado

2023-04-30

Edição

Seção

Relato de Caso