RISK FACTORS FOR SURVIVAL AFTER HEAD AND NECK CANCER: A COHORT STUDY IN THE SOUTH OF ESPIRITO SANTO STATE

Autores

  • Karla Daniella Malta Ferreira Postgraduate Program in Dentistry, Universidade Veiga de Almeida - UVA, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil http://orcid.org/0000-0002-5787-6412
  • Anderson Barros Archanjo Postgraduate Program in Biotechnology/RENORBIO, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitoria, Espírito Santo, Brazil http://orcid.org/0000-0002-9305-271X
  • Mayara Mota de Oliveira Postgraduate Program in Biotechnology/RENORBIO, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitoria, Espírito Santo, Brazil http://orcid.org/0000-0003-2735-9788
  • Adriana Madeira Alvares-da-Silva Postgraduate Program in Biotechnology/RENORBIO, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitoria, Espírito Santo, Brazil http://orcid.org/0000-0002-8078-0304
  • Dennis de Carvalho Ferreira Postgraduate Program in Dentistry, Universidade Veiga de Almeida - UVA, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil http://orcid.org/0000-0003-4166-3284
  • Marcia Gonçalves Ribeiro Service of Medical Genetics, Martagão Gesteira Pediatric Institute (IPPMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil http://orcid.org/0000-0001-8906-0189
  • Ronir Raggio Luiz Institute of Collective Health Studies, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil http://orcid.org/0000-0002-7784-9905
  • Patricia Nivoloni Tannure Postgraduate Program in Dentistry, Universidade Veiga de Almeida - UVA, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.6.3-9

Palavras-chave:

Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço, Carcinoma de Células Escamosas de Cavidade Oral, Carcinoma de Células Escamosas de Laringe, Carcinoma de Células Escamosas de Orofaringe, Índice de Sobrevida, Prognóstico

Resumo

Introdução: O carcinoma de células escamosas (CCE) de cabeça e pescoço possui alta incidência na população brasileira e normalmente está associado a um prognóstico desfavorável. Objetivo: Avaliar os fatores de risco para sobrevida de pacientes diagnosticados com CCE de cabeça e pescoço e investigar a influência de fatores clínicoepidemiológicos no prognóstico do CCE. Materiais e Métodos: Foram selecionados prontuários de 211 pacientes com CCE de cabeça e pescoço diagnosticados e tratados entre 2010 e 2018 em um hospital de referência em oncologia. Foram coletadas as características clínico-patológicas no momento do diagnóstico e nos 5 anos de acompanhamento. A curva de Kaplan-Meier com o teste Log-Rank avaliou a sobrevivência e o modelo de regressão logística multivariada progressiva foram realizados para determinar os fatores que afetaram a sobrevivência do CCE. Resultados: A sobrevida global em 5 anos foi de 30,0%. O câncer de laringe foi o mais prevalente (34,1%), seguido de orofaringe (33,6%) e cavidade oral (24,2%). 64% dos pacientes apresentavam tumores localmente avançados (T3 e T4) e 75,4% dos pacientes foram diagnosticados em estádios clínicos avançados (III e IV). Na análise multivariada, os tumores localmente avançados (RC = 2,748; IC 95%: 1,310-5,765), quimioterapia paliativa (RC = 15,757; IC 95%: 5,868-42,309) e metástases durante o acompanhamento oncológico (RC = 11,602; IC 95%: 1,380-97,507) foram associados a um pior prognóstico. Conclusão: A taxa de sobrevida foi considerada baixa. Tumores localmente avançados, quimioterapia paliativa e aparecimento de metástases durante o seguimento foram considerados os fatores de risco mais importantes associados a uma baixa sobrevida.

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Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Artigos