INFLUÊNCIA DO BANDA-ALÇA NA MANUTENÇÃO DE ESPAÇO DO ARCO INFERIOR APÓS A PERDA PRECOCE DE MOLARES DECÍDUOS: UM ESTUDO PILOTO

Autores

  • Natália dos Santos Departamento de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Pablo Silveira Santos Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Maria Eduarda Evangelista Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Juliana da Silva Pereira Andriani Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Carla Miranda Santana Departamento de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Michele Bolan Departamento de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Mariane Cardoso Departamento de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/244963.6.3-8

Palavras-chave:

Mantenedor de Espaço, Dente Decíduo, Arco Dental

Resumo

Objetivo: Avaliar a influência do dispositivo banda-alça na perda de espaço após exodontia precoce de molares decíduos inferiores em escolares, em um período de 3 meses. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo piloto de ensaio clínico randomizado, com dois grupos paralelos. A amostra incluiu 25 crianças, entre 6 e 9 anos, com indicação clínica e radiográfica de exodontia unilateral de um molar decíduo inferior. Estes foram divididos em Grupo Controle (G1): sem intervenção; e Grupo Intervenção (G2): com instalação de banda-alça. Todos os pacientes foram moldados antes do procedimento de exodontia (T1) e no acompanhamento de 3 meses (T2). Um avaliador cego quanto aos grupos e tempo realizou as medidas estabelecidas nos modelos de gesso. A análise estatística foi realizada por meio dos testes T pareado e T de Student nos casos de distribuição normal dos dados e testes não-paramétricos Wilcoxon e Mann-Whitney para distribuição não normal. Resultados: Todos os participantes foram classificados como Classe I, com overjet de até 3mm e padrão facial mesocéfalo. A maioria (64%) teve o segundo molar decíduo perdido. Após 3 meses, o G1 perdeu, em média, 0,75mm a mais na distância linear do espaço de extração comparado ao G2 (P<0,05). Conclusão: Concluiu-se que, embora os dois grupos apresentaram perda de espaço, o G1 (sem intervenção) apresentou uma perda de espaço maior no período de acompanhamento de 3 meses.

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Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Artigos