CEPHALOMETRIC PROFILE NORMS FOR SOUTHEASTERN AFRICAN-BRAZILIAN ADULTS ACCORDING TO THE LEGAN-BURSTONE ANALYSIS: A PILOT STUDY

Autores

  • Matilde da Cunha Gonçalves Nojima Department of Pedodontics and Orthodontics, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil
  • Teresa Cristina Pereira Oliveira Department of Pedodontics and Orthodontics, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil
  • Flavio Mendonça Copello Department of Pedodontics and Orthodontics, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil
  • Isabela Maria Carvalho Crusoé Silva Odontoclinica Central da Marinha, Brazil
  • Lincoln Issamu Nojima Department of Pedodontics and Orthodontics, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29327/24816.5.1-6

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo piloto foi determinar as normas do perfil cefalométrico para uma amostra de jovens adultos afro-brasileiros com oclusão excelente e, compará-las com os padrões caucasianos. Métodos: Cefalogramas laterais de 43 indivíduos de ambos os sexos (28 homens e 15 mulheres), com idade
média de 22,40 ± 3,40 anos, foram utilizados para avaliar 13 variáveis propostas pela análise de Legan-Burstone. O teste t independente de Student foi utilizado para comparar os valores resultantes com os estabelecidos pelos padrões euroamericanos. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas (p <0,001) entre afro-brasileiros e caucasianos quanto a: prognatismo maxilar e mandibular, razão vertical da altura, menor ângulo face-pescoço, menor razão vertical alturaprofundidade, ângulo nasolabial, protrusão labial superior e inferior, sulco mentolabial e razão vertical lábio-mento. O ângulo de convexidade facial, a
exposição dos incisivos superiores e o gap interlabial não apresentaram diferenças estatísticas quando comparados os grupos étnicos. Os homens apresentaram maiores ângulos face-pescoço e razões verticais lábio-queixo (p<0,05), enquanto as mulheres apresentaram maior exposição dos incisivos superiores (p <0,05). Conclusão: As normas cefalométricas caucasianas não se aplicam a jovens adultos afro-brasileiros. Portanto, diferenças morfológicas nas faces desses indivíduos devem ser levadas em consideração durante as etapas de diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico.

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Publicado

2020-10-06

Edição

Seção

Artigos